O atletismo entrou no caminho de Cruz Nonata tarde, quando a piauiense já tinha 30 anos e dois filhos. Antes disso, tentou a sorte como jogadora de futebol e se virou como pôde para ajudar no sustento da família. Aos 37 anos, a ex-vendedora de “geladinho” comemora a virada na sua vida, ainda mais agora que conquistou a medalha de prata na final dos 10 mil metros dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
- Eu iniciei no futebol quando tinha quase 30 anos. Uma mãe de família jogando bola. De 3 às 6h da tarde eu estava no campo, levava os meus filhos para jogar comigo. Até que o meu irmão falou: “Sai desse ramo. Isso não é para você. Vai correr na rua que você vai ganhar dinheiro”. Foi assim que eu comecei a minha carreira – contou Cruz, ainda sem acreditar na conquista da medalha de prata.
Cruz conquistou a medalha de prata na final dos 10 mil metros ( Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Quando subiu ao pódio de Guadalajara, em seu primeiro Jogos Pan-Americanos e aos 37 anos, Cruz lembrou o longo caminho percorrido para chegar até ali. Além de tentar ser jogadora de futebol, antes de se dedicar ao atletismo, trabalhou como ambulante.
- Para ajudar em casa, comecei a fazer “geladinho” (sacolé). Colocava na caixa de isopor e ia para a beira do campo vender para ganhar meu dinheirinho. Era um reforço muito grande para ajudar o meu marido, que é pedreiro - disse.
Hoje, com a medalha de prata no peito, Cruz se sente realizada e privilegiada por conseguir proporcionar uma vida mais confortável para sua família e ainda fazendo o que ama.
- O atletismo mudou totalmente a minha vida e da minha família. Estamos seguindo cada vez mais com os pés firmes. Consegui logo um patrocínio, que está sendo maravilhoso para mim e para minha família.
- Eu iniciei no futebol quando tinha quase 30 anos. Uma mãe de família jogando bola. De 3 às 6h da tarde eu estava no campo, levava os meus filhos para jogar comigo. Até que o meu irmão falou: “Sai desse ramo. Isso não é para você. Vai correr na rua que você vai ganhar dinheiro”. Foi assim que eu comecei a minha carreira – contou Cruz, ainda sem acreditar na conquista da medalha de prata.

- Para ajudar em casa, comecei a fazer “geladinho” (sacolé). Colocava na caixa de isopor e ia para a beira do campo vender para ganhar meu dinheirinho. Era um reforço muito grande para ajudar o meu marido, que é pedreiro - disse.
Hoje, com a medalha de prata no peito, Cruz se sente realizada e privilegiada por conseguir proporcionar uma vida mais confortável para sua família e ainda fazendo o que ama.
- O atletismo mudou totalmente a minha vida e da minha família. Estamos seguindo cada vez mais com os pés firmes. Consegui logo um patrocínio, que está sendo maravilhoso para mim e para minha família.
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